O reino vegetal compreende as plantas, seres eucarióticos, pluricelulares, autotróficos clorofilados e com tecidos diferenciados. Ele é segmentado em quatro divisões, a saber: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. O termo divisão, utilizado para o reino vegetal, corresponde a filo, utilizado para o reino animal.
Figura 1. Esquema das fases gametofítica e esporofítica nas diferentes divisões do reino vegetal (Adaptado)
Fonte: www.buscaescolar.com
Briófitas
As briófitas encontram-se em ambientes úmidos, próximas à rios, córregos ou lagos, em cascas de árvores e no xaxim. Por não receberem luz direta do sol, são plantas de pequeno porte. Sua reprodução se dá pelo processo de metagênese, na qual há uma fase sexuada, com a produção de gametas, e uma fase assexuada, com a produção de esporos.
São, também, plantas avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores de seiva. O transporte de nutrientes acontece através de um lento processo de difusão das células. Essa é uma característica que as diferencia das demais divisões do Reino Vegetal.
A partir das briófitas, se inicia a diferenciação de tecidos como a epiderme para proteção. Como as algas, têm o corpo na forma de talo, sem raiz, caule ou folhas diferenciadas. As briófitas podem ser divididas em três grupos: musgos, hepáticas e antóceros.
Figura 2. Exemplos de briófitas: em A, gametófitos de musgos, onde podem-se observar os filoides. Em B, gametófitos de hepáticas. Em C, gametófitos de musgos com esporófitos em desenvolvimento. Em D, esporófitos de hepáticas.
Fonte: www.coladaweb.com
Figura 3. Musgos, exemplo de briófita
Fonte: PAIM, 2019
Pteridófitas
As pteridófitas são maiores e mais diversas que as briófitas. Elas, em geral, são terrestres e, da mesma maneira que as briófitas, habitam ambientes úmidos. Ostentam vasos condutores de seiva – são plantas vasculares -, raiz, caule e folhas. A reprodução dos organismos dessa divisão se dá, assim como nas briófitas, por uma fase sexuada e uma fase assexuada.
Rizoma é a denominação que se usa para o caule das plantas desse grupo quando este é subterrâneo. Epífitas são as pteridófitas que se apoiam em outras plantas, mas sem lhes causar danos. São exemplos de pteridófitas: samambaias, cavalinhas e chifres-de-veado.
Figura 4. Exemplos de pteridófitas
Fonte: brasilescola.uol.com.br
Figura 5. Samambaia, exemplo de pteridófita
Fonte: PAIM, 2019
Gimnospermas
A divisão das gimnospermas inclui árvores e arbustos com variados portes. Possuem vasos condutores de seiva – são plantas vasculares -, raiz, caule, folhas e sementes.
Sua reprodução é sexuada: a fecundação dos órgãos femininos se dá pelo pólen, o qual é produzido pelos órgãos masculinos e transportado por vento, chuva, insetos e pássaros. As sementes das gimnospermas são nuas: não são envolvidas por ovário ou capa protetora. São exemplos: pinheiros, ciprestes, araucárias e sequoias.
Figura 6. Exemplos de gimnospermas
Fonte: www.webestudante.com.br
Figura 7. Cipreste, exemplo de gimnosperma
Fonte: elaborada pelos autores
Angiospermas
As angiospermas são, bem como as pteridófitas e as gimnospermas, plantas vasculares, isto é, possuem vasos condutores de seiva. As plantas desse grupo possuem variadíssimas formas e tamanhos e habitam diferentes ambientes. Esta é a maior divisão do Reino Vegetal, compreendendo aproximadamente 200 mil espécies.
Sua reprodução é sexuada. A fecundação ocorre pela presença do pólen masculino. Ao contrário das gimnospermas, as sementes das angiospermas são guardadas no interior do fruto. São exemplos: hibisco, goiabeira e maracujazeiro.
Figura 8. Exemplos de angiospermas (Adaptado)
Fonte: www.saberatualizadonews.com
Figura 9. Hibisco, exemplo de angiosperma
Fonte: elaborada pelos autores
Acredita-se que o reino vegetal como um todo descenda de organismos semelhantes às atuais algas verdes. Isso teria ocorrido através da ação da seleção natural e de mutações. Com o passar dos milhares ou até milhões de anos, formaram-se as raízes, as quais fixam a planta ao solo, possibilitando que esta absorva água e sais minerais.
Eventualmente, surgiu, também, a parte aérea das plantas (caule e folhas), passando a proporcionar a captação de energia luminosa, convertida em energia química, esta utilizada na produção de matéria orgânica, através da fotossíntese. O aparecimento dos vasos condutores de seiva viabilizou a circulação e a distribuição interna de substâncias.
Eventualmente, surgiu, também, a parte aérea das plantas (caule e folhas), passando a proporcionar a captação de energia luminosa, convertida em energia química, esta utilizada na produção de matéria orgânica, através da fotossíntese. O aparecimento dos vasos condutores de seiva viabilizou a circulação e a distribuição interna de substâncias.
Sobrevieram, além destas, ainda outras estruturas adaptativas: os tecidos de sustentação, que mantêm a planta ereta, e os tecidos de revestimento, que minoram a perda de água e promovem as trocas gasosas com o ambiente.
Figura 10. Cladograma simplificado do reino vegetal
Fonte: sites.google.com
Referências:
Site: <www.portaleducacao.com.br>. Acesso em: 20 fev. 2019.
Site: <www.todamateria.com.br>. Acesso em: 20 fev. 2019.
Site: <www.gestaoeducacional.com.br>. Acesso em: 20 fev. 2019.
Site: <sites.google.com>. Acesso em: 23 fev. 2019.
Site: <sites.google.com>. Acesso em: 23 fev. 2019.
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